Três Mulheres e suas verdades

Este 2025 trouxe muitas peças de teatro boas pra Recife e tive a oportunidade de assistir várias. 💜 🎭

E a noite do último 6 de setembro fui ao Teatro Luiz Mendonça para assistir Três Mulheres Altas, com as atrizes Ana Rosa, Fernanda Nobre e Helena Ranaldi, no elenco atual {pq não é a primeira vez que essa peça é encenada no Brasil}, trazendo um clássico da década de 1990, escrita pelo dramaturgo estadunidense Edward Albee.

Na peça, essas três mulheres são chamadas de A, B e C e cada uma está numa fase diferente da vida: A é a mais velha — com 92 anos, B está na meia idade — aos 52, e C é mais jovem — 26.

A personagem A foi inspirada na mãe do Albee, mas não se trata apenas da história dela com ele. O texto reflete nas personagens a realidade hipócrita da classe média alta estadunidense ao tratar sobre temas como: realização pessoal, prestígio, sexo e a postura preconceituosa da sociedade, evidenciando como essas 3 mulheres se relacionam com o mundo, condicionadas sempre pelo olhar machista.

Elas dialogam sobre suas vivências nos fazendo questionar se há uma melhor fase da vida e qual delas estaria na “melhor fase”. As falas do roteiro traziam o olhar que cada uma tinha da outra e isso me fez refletir sobre a minha percepção de cada fase e avaliar em qual delas estou. Aos 37, penso que tô ali entre a A e a B 😅 — sei sobre muita coisa, embora não tenha vivido taaaaantoo tempo assim, e tenho a consciência de que ainda tenho MUITO pra viver e saber, naturalmente. 😜

Mesmo tratando de temas profundos, como machismo, casamento, sexo o texto também trouxe uma dose de comédia que inevitavelmente nos fez rir de nós mesmas.

A peça já passou pelo Recife, mas ainda está em turnê pelo Brasil. Se tu tiver oportunidade, recomendo assistir, se não tiver, podes ler o livro.

Valeu demais assistir, ainda mais acompanhada de gente que eu amo. 🥰🙃

Meus registros 📸 📹 ✨

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